• 31/03/2016
  • Comunicação, RH

Redes sociais versus ambiente corporativo

Redes sociais versus ambiente corporativo - B2 Midia

Ter uma foto antiga de uma pessoa nas mãos e precisar saber o paradeiro dela, sem ter outras informações pode ser uma tarefa difícil para a realidade brasileira no ano de 2000 – ano em que a internet se popularizou. Qual a maneira mais fácil de encontrar essa pessoa nos dias de hoje? É claro as redes sociais.

Foi assim que a assistente de redação Jéssica Silva, conseguiu desvendar o mistério do homem que aparecia em uma foto que foi arquivada nos documentos do sindicato dos engenheiros em São Paulo, local em que ela trabalha. “As redes facilitam muito meu trabalho na divulgação de um acordo coletivo ou uma convocação de assembleia, por exemplo, ” apontou.

Há uma polêmica em torno do uso das redes sociais no ambiente de trabalho. Enquanto poucas empresas liberam e até incentivam o seu uso, a maioria ainda vê com maus olhos o uso durante o expediente. “ Muito difícil quem não gaste pelo menos uma hora do dia lendo as notícias ou fofocas na sua rede particular, tempo é dinheiro, ” contou a gestora de RH, Bianca Santos.

Para ela o uso excessivo da internet causa prejuízo financeiros a empresa “Se você somar uma hora por dia, cinco dias por semana, no final do ano você pagou um mês para seu funcionário ficar em redes sociais, por isso, eu entendo a proibição, os colaboradores precisam de limites, ” finalizou.

O limite, um ponto levantado por todos os entrevistados. Mesmo com a facilitação e a boa intenção das redes sociais, o maior vilão é o controle pessoal, que muitas vezes o funcionário não tem. “Proibir ou bloquear é bobagem o colaborador tem o WhatsApp e as redes sociais no celular, ”essa é a opinião da jornalista Mariana Alves, que já trabalhou em um jornal impresso, onde só havia um computador sem restrição. “Todos os outros computadores eram bloqueados, e esse só era liberado porque precisamos publicar as reportagens. ”

Uma solução que a analista de RH Silvana Brandão destacou é a empresa determinar uns minutos do dia para o desbloqueio das redes sociais nos computadores corporativos.

Existem inúmeras maneiras das empresas se beneficiarem com as qualidades da rede, a visualização da corporação é estendida a milhões de pessoas. A Silvana, por exemplo, já usou as redes até para contratação. “Quando a empresa não dispõe de ferramentas pagas para divulgação de vagas, ela precisa utilizar outros meios de comunicação. ”

O gestor da B2 Mídia, Franklin Lino defende o uso das redes, a empresa possui um grupo no WhatsApp e Skype. “Quando um post novo é publicado no site ou uma arte é finalizada, os funcionários do grupo compartilham nas suas redes sociais, isso é importante, não só pela divulgação, mas mostra que o colaborador participou daquela conquista e fica feliz por ela, contou. ” Segundo Lino o grupo do WhatsApp foi feito com o intuito de facilitar a comunicação entre os colaboradores e para a troca de informações que podem ou não fazer parte do dia a dia, mas que podem inspirar os envolvidos.

Segundo a pesquisa “WhatsApp, trabalho e comunicação”, realizada em 2015, 93,8% das pessoas com quem os entrevistados conversam pelo aplicativo são colegas de trabalho. Outro dado que surpreende é que da criação desses grupos a iniciativa foi de apenas 5,4% da empresa. Outro dado que questiona o não uso do aplicativo também descoberto na pesquisa é que em 46,5% das conversas o assunto é o compartilhamento de tarefas, enquanto o assunto fofoca sobre pessoas soma um pouco mais de 19%.

Segundo os idealizadores da pesquisa, o trabalho promove a discussão sobre como o aplicativo vem articulando mudanças na forma de comunicação no ambiente organizacional.  Além disso, o material traz em detalhes as percepções de colaboradores sobre o uso do aplicativo e por que as empresas devem voltar sua atenção a esta nova relação na comunicação. Mas, esse tema é para outro post.

 

Continuando o papo: Você é a favor ou contra o uso das redes sociais no trabalho?

Você pode ter acesso a pesquisa clicando aqui “Acesse a pesquisa”

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