Sumário
Este artigo explica o que é DOOH, por que essa mídia tem crescido, como comprar, mensurar e integrar com a comunicação da sua empresa, no escritório e no ponto de venda.
Você já se pegou olhando uma tela digital no saguão do prédio, no elevador do escritório, em um menu board de restaurante ou em um painel LED impactante na rua e pensou o que tem por trás daquilo tudo. É exatamente aí que entra o DOOH.
O que é DOOH em uma frase
DOOH, sigla para Digital Out of Home, é a evolução digital da mídia out of home tradicional. Em vez de impressos estáticos, falamos de telas conectadas, conteúdos dinâmicos e gestão centralizada que permitem segmentar mensagens por local, horário e contexto. Entender o que é DOOH fica simples quando pensamos nele como a combinação de mídia exterior com inteligência de dados e atualização em tempo real.
Onde o DOOH aparece e por que ele chama atenção
O DOOH está no caminho das pessoas. Painéis de LED em fachadas, totens digitais em estações de metrô, redes de telas em elevadores corporativos, vitrines digitais no varejo, video walls em shoppings e até displays menores em farmácias ou academias. A presença é ubiqua, mas não invasiva. O conteúdo entra em momentos de deslocamento ou espera e, por isso, consegue reter a atenção de forma orgânica.
Do ponto de vista de comunicação corporativa, esse ecossistema extrapola a publicidade pura. No ambiente interno, telas podem informar indicadores, engajar colaboradores com campanhas de cultura e safety, publicar avisos de RH ou destacar resultados. No varejo, os formatos conversam com a jornada de compra e influenciam a decisão no último metro da gôndola.
Se você está explorando o que é DOOH para além do branding, vale observar que a mídia ganhou recursos de integração com dados de clima, trânsito, estoque ou campanhas digitais. Isso abre espaço para criativos condicionalmente programados, como mostrar certo cardápio quando a temperatura subir ou destacar um SKU quando o estoque estiver alto.
Formatos e usos mais comuns
O DOOH se organiza em redes de telas gerenciadas por software. Alguns formatos recorrentes:
- Painéis LED e video walls em fachadas, recepções e áreas de grande fluxo, que entregam impacto visual e múltiplas janelas de conteúdo. Integrações com soluções como video wall e LED wall elevam a experiência e permitem programações ricas que alternam comunicação institucional, dados ao vivo e campanhas de marca.
Conheça a solução da B2 Mídia: Video wall e LED wall da B2 Mídia.
- Vitrines e menu boards digitais para o varejo. As telas ajudam a trazer o produto para perto, corrigem preços e ofertas rapidamente e combinam comunicação e conversão no mesmo ponto de contato.
Conheça a solução da B2 Mídia: Vitrine digital e aplicações de Digital Signage.
Com esses dois exemplos fica mais concreta a noção de o que é DOOH, já que os formatos mostram como a mídia se adapta tanto a mensagem institucional quanto ao empurrãozinho final para a venda.



O que é DOOH comprado ou programado
Uma diferença prática entre OOH e DOOH está no modelo de compra. Em vez de reservar semanas inteiras e um conjunto fixo de faces, cresce o uso de compra por audiência, por geografia e por janelas de tempo. É comum programar por horários de maior fluxo, segmentar a exibição por bairros ou proximidade de pontos de interesse e variar a frequência conforme a meta da campanha.
Do lado operacional, o conteúdo é hospedado em uma plataforma e distribuído pela rede. Isso viabiliza atualizações rápidas, correções de preço no varejo, ajustes criativos e testes A B em ciclos curtos. Entender o que é DOOH passa também por enxergar o caráter vivo da mídia, algo difícil no mundo estático do impresso.
Mensuração e KPIs: como saber se deu certo

Mensurar DOOH ficou mais acessível com a digitalização. Cada rede pode registrar impressões estimadas por fluxo, tempo e localização. Quando o objetivo é performance, a análise combina métodos complementares. Por exemplo, uplift de buscas em áreas de influência, variação de footfall em lojas expostas à campanha, QR Codes contextuais, cupons, além de variações nas vendas de SKUs destacados.
Estudos setoriais e guias de boas práticas têm mostrado como o DOOH se integra à jornada omnichannel e como contribui para lembrança de marca e tráfego incremental. Para quem quer se aprofundar, o IAB Brasil mantém materiais específicos sobre DOOH e métricas. Referência externa: IAB Brasil, materiais sobre DOOH. Outra leitura interessante é um panorama de eficácia de mídia out of home aplicado ao digital, que a Think with Google discute em seus insights.
Essas leituras ajudam a traduzir o que é DOOH em critérios objetivos, conectando a compra de mídia a indicadores de marca e de negócio.
Criatividade orientada por contexto
Um dos maiores trunfos do DOOH é a capacidade de reagir ao contexto. O mesmo criativo pode variar conforme clima, horário, fluxo, sazonalidade ou estoque. Em um cenário de varejo alimentar, por exemplo, a vitrine digital destaca lanches rápidos na hora do almoço e muda para ofertas de sobremesas no fim da tarde. Em um ambiente corporativo, a programação de TV interna traz metas de segurança pela manhã, aniversariantes e reconhecimentos no intervalo e um resumo de resultados no final do dia.
Quando pensamos em o que é DOOH no planejamento criativo, vale criar uma matriz simples que cruze mensagens com momentos. Em vez de um filme único rodando o dia todo, a grade se fragmenta em blocos curtos e relevantes. A variação mantém a atenção e reduz fadiga.
Integração com comunicação interna e canais digitais
O DOOH não vive isolado. Em empresas com cultura forte, a TV Corporativa atua como o coração que pulsa informação para times distribuídos. Na prática, a mesma plataforma que gerencia telas internas pode alimentar um canal no Teams, um app de comunicação ou uma intranet. Isso economiza tempo e preserva consistência de mensagem. Quando a empresa adota um sistema com analytics, é possível acompanhar quais conteúdos engajam mais e ajustar a programação.
Para quem está iniciando, vale começar pelo inventário de pontos de contato. Onde existem telas, quais os fluxos, que mensagens cada público realmente precisa e qual a cadência ideal. A partir disso, defina objetivos e KPIs, depois programe a grade e conecte a operação às rotinas do RH, da operação e do marketing. Essa é uma forma pragmática de sair do conceito de o que é DOOH para a prática diária.
DOOH no varejo: do impactante ao mensurável

No varejo, além do impacto visual, o DOOH precisa fazer a ponte com conversão. Isso significa pensar em planogramas, calor de loja, rotas de circulação e elasticidade de preço. O conteúdo das telas deve conversar com a gôndola e a gôndola com as telas. Se a loja tem picos de fluxo após as 18 horas, faça o revezamento de ofertas para essa janela. Use QR Codes com UTMs para medir clique assistido em campanhas de serviços financeiros ou clube de vantagens. Se existe um programa de fidelidade, traga o call to action para cadastro no próprio display.
Aqui, a estabilidade operacional conta. Plataformas que integram dados de estoque e preço ajudam a evitar ruído, como promover um produto esgotado. Outra boa prática é criar templates editáveis com variações de preço e foto, algo comum em redes de menu board.
DOOH no corporativo: informação que move gente
Dentro das empresas, o DOOH brilha quando vira utilidade. Telas em áreas comuns podem exibir indicadores de ambiente e segurança, resultados de squads, agenda de eventos e integrações com ferramentas como Power BI. Times em chão de fábrica, lojas ou centros de distribuição, muitas vezes sem e-mail corporativo, acessam informações essenciais por meio dessas telas. Uma operação que já utiliza TV Corporativa pode dar o próximo passo com redes de LED e video walls em áreas estratégicas, aumentando alcance e reforçando a cultura.
Ao considerar o que é DOOH para comunicação interna, pense em curadoria. Não é sobre encher a grade, e sim sobre priorizar mensagens que mudam comportamento, evitam riscos ou fortalecem a identidade da empresa. Rotina editorial, governança de publicação e um calendário simples fazem diferença.
Dicas práticas para começar bem
A implantação de DOOH fica mais tranquila quando você organiza o projeto como produto. Três frentes merecem atenção especial: conteúdo, operação e mensuração.
- Conteúdo começa com mapa de públicos e mensagens. Transforme objetivos em quadros de horário, crie templates, defina duração média dos cards e variações contextuais. Mantenha uma biblioteca viva com peças sempre verdes e peças táticas.
- Operação pede um software que escale. Programação, segmentação por pontos, alertas, relatórios e integrações reduzem esforço manual. Se a empresa já utiliza comunicação em telas, avalie a evolução para formatos de maior impacto quando a arquitetura do espaço permitir.
- Mensuração precisa ser acordada antes da campanha. Se a meta é cultura, olhe para pesquisas internas e consumo de conteúdos. Se a meta é venda, use footfall, QR Codes, cupons, leitura de estoque e comparação entre lojas expostas e grupo de controle.
Perceba como essa abordagem traduz o que é DOOH em um processo contínuo de melhoria, e não em uma ação pontual.
Onde a B2 Mídia entra
A B2 Mídia atua com TV Corporativa e Digital Signage, combinando software, hardware homologado, widgets prontos e integrações com dados em tempo real. Isso encurta o caminho entre a ideia de campanha e a tela que entrega a mensagem. Se a sua estratégia inclui painéis de grande formato, vitrines digitais ou redes internas no escritório, vale avaliar como as soluções podem ser conectadas em uma única plataforma e como isso reduz o retrabalho na rotina.
Ao estruturar o que é DOOH dentro do seu plano, considere começar por um piloto controlado em dois ou três pontos, com objetivos claros e uma hipótese de impacto. A partir dos resultados, você decide pela expansão. Quando o DOOH ajuda pessoas a tomar decisões, seja no corredor da loja ou no turno de fábrica, ele deixa de ser um display bonito e vira um canal que move negócio.