• 09/01/2020
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Paralimpiadas: 6 histórias inspiradoras que você deve conhecer

Paralimpiadas: 6 histórias inspiradoras que você deve conhecer

 

Mais do que saudade, a Paralimpiada 2016 vai deixar histórias de superação, persistência e atitude que devem ser lembradas constantemente

As Paralimpiadas é a soma de esportes e histórias de persistência, superação e motivação. Quantas vezes você já deixou de realizar uma atividade por medo ou por não se sentir capaz? Histórias como do atleta Daniel Dias que nasceu prematuro sem os pés e os braços é de deixar qualquer pessimista envergonhado. A condição física não foi motivo para deixar de sonhar e persistir na busca de seus sonhos, hoje, Daniel é considerado o maior atleta paralimpico brasileiro. Pensando nessa e em outras histórias inspiradoras, listamos 6 exemplos de persistência, decisão, resiliência, objetivo, perseverança, audácia que a Paralimpiada está deixando para que todos repensem a forma que encaram a vida, o cotidiano e observem quantas atitudes podem ser tomadas e quantos obstáculos podem ser superados quando se tem um objetivo.

Resiliência: é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e a possibilidade de tomar uma decisão quando tem a chance de tomar uma atitude correta.

Mônica Santos que o diga… A atleta da modalidade esgrima de cadeira de rodas, perdeu o movimento das pernas aos 18 anos quando engramonica-santosvidou de sua primeira e única filha. Mônica tornou-se cadeirante por opção em 2002, durante a gravidez recebeu o diagnóstico de angioma medular, e ouviu dos médicos que o melhor seria interromper a gestação para que a lesão não avançasse e pressionasse ainda mais a medula, o que causaria tetraplegia. Ela optou em ser mãe e hoje é umas das principais atletas femininas, em um ano foi convocada para a seleção brasileira, foi bicampeã do Regional das Américas e garantiu a vaga para a Paralimpiada 2016.


Objetivo: o nadador Clodoaldo Silva, mais conhecido como “tubarão paralimpico”, sofreu uma paralisia cerebral por falta de oxigênio durante o parto, o que afetou a mobilidade de suas pernas e coordenação motora.

Clodoaldo, começou a praticar natação durante o processo de reabilitação.  Após quatro cirurgias, decidiu tornar a natação que antes era um tratamento, em umclodoaldo-silvaa profissão. No início o atleta ia para os treinos de ônibus e às vezes não se alimentava como deveria. Desde que decidiu usar a natação como profissão, Clodoaldo Silva definiu como objetivo entrar para a equipe paralimpica e hoje é dono de 19 medalhas em Pan-Americanos

 



Persistência:
quem olha para Verônica Hipólito não imagina que a garota de 19 anos já removeu um tumor, superou um AVC, foi campeã mundial e novamente luta contra um tumor.

veronica-hipolito Verônica começou no mundo esportivo muito cedo, e após retirar um tumor aos 12 anos, com incentivo do pai, a jovem entrou para a corrida. Começou a treinar duas vezes por semana e a competir com atletas mais experientes. Aos 14 anos, Verônica, sofreu um AVC ficou um mês internada, fez tratamentos com a fonoaudióloga e fisioterapia contínua. Em 2003, antes do Mundial de Lyon, na França, a garota foi diagnosticada com um novo tumor no cérebro. Mas isso não foi motivo para desistir. Hoje, Verônica Hipólito é prata! Na final dos 100m T38, ela marcou 12s88 e venceu os próprios obstáculos.


Audácia: Bruno Landgraf, é ex-goleiro do São Paulo FC, era um dos possíveis substitutos de Rogério Ceni.

rogerio-ceniEm agosto de 2006, sofreu um acidente de carro na Br-116 e ficou tetraplégico, após passar por duas cirurgias e 8 meses internado no hospital. O atleta foi obrigado a adapta-se a diversas coisas, inclusive o sonho nos esportes. Substituiu a vela pelo futebol e hoje sonha em conquistar o ouro.

 



Decisão:
quantas vezes você já adiou um sonho, uma viagem e até mesmo uma decisão? Para a atleta paralimpica Marieke Vervoot, não há mais tempo a perder.

mariekeOs jogos Rio 2016 são os últimos disputados por Marieke, que sofre de uma doença degenerativa. Com 37 anos, a atleta providenciou a documentação que permite que ela decida quando vai morrer. Na Bélgica, país de origem da atleta, a eutanásia é permitida. Trata-se em proporcionar uma morte sem sofrimento para pessoas que padecem de doenças incuráveis, esse é o caso de Marieke.”Começo a pensar sobre eutanásia. Mas, apesar da minha doença, eu vivi aquilo o que outros podem apenas sonhar”, contou ao fantástico. O último compromisso da atleta é competir no próximo sábado (17) que disputara cem metros na corrida de cadeira de rodas. Após essa data, ela deseja viver cada momento como se fosse o último.


Perseverança: Wanderson Oliveira, que compete no futebol de 7, encara três conduções e quatro horas diárias no trânsito para treinar.

wanderson-oliveiraCom muita dedicação, o atleta foi eleito o melhor jogador do mundo por duas vezes (2009 e 2013). Em 2015, liderou a seleção na conquista do ouro nos jogos
Parapan-americanos de 2015. Wanderson Oliveira, tem paralisia no braço direto, e antes de chegar ao pódio, participou de testes para alguns times do Rio de Janeiro, mas foi recusado por conta da deficiência.

E você? o que tem feito para enfrentar obstáculos, e persistir em busca de seus objetivos?

 

 

 

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