• 08/03/2022
  • RH

Mulheres na liderança: uma busca por conquista e reconhecimento

Mulheres na liderança: uma busca por conquista e reconhecimento - B2 Midia

Um estudo da E&Y constatou que a equidade total de gêneros no mundo corporativo só chegaria no ano de 2095. No Brasil, a previsão é que mulheres ganharão o mesmo que os homens em 2085 e que somente em 2126, 51% de mulheres ocuparão posto de diretoria executiva. mulheres na liderança

Cargos de grande importância já foram alcançados por mulheres, um exemplo é Mary Barra, que trabalhou por 33 anos na General Motors antes de se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo de CEO da principal montadora americana.

As empresas ainda não se reinventaram a fim de oferecer práticas e recursos (como creches e horários mais flexíveis) que permitam que a mulher consiga conciliar sua vida pessoal e profissional, podendo assim finalmente deslanchar na carreira.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box com 783 gestoras em todo o país, chamada “Panorama Liderança Feminina”:

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Um estudo da McKinsey & Cia revelou que conselhos administrativos com pelo menos uma mulher na composição, tiveram resultados 50% maiores. Isto aponta que o equilíbrio traz mais resultado financeiro e que o papel de ambos os sexos é fundamental. mulheres na liderança

Mulheres que participaram de uma entrevista realizada pelo Business Insider, revelaram que para obter o mesmo reconhecimento e recompensas que os homens, é preciso fazer o dobro, nunca cometer um erro e constantemente precisam mostrar suas competências.

Segundo Cristina Kerr, parte das mulheres precisam trabalhar sua autoestima, a grande maioria acredita alcançar cargos de importância por sorte. “A Síndrome do Impostor trata-se de uma desordem que faz as pessoas incapazes de internalizarem seus feitos na vida. Independentemente do nível de sucesso alcançado ou das provas de competência que tenham sido dadas, elas se sentem como fraudes. Infelizmente muitas mulheres sofrem desse mal e se boicotam profissionalmente, acreditam que chegaram onde estão por sorte e não se lançam às oportunidades”, finaliza a especialista.

Comparado aos homens, mulheres pedem mais feedback e tomam medidas para melhorar e alcançar cargos almejados. Já os homens tendem a diminuir essa solicitação conforme ficam mais velhos e criam confiança nas funções desenvolvidas.

Entre as empresas lideradas por mulheres, inclusive na presidência, estão a Brasilata, Byofórmula, Cultura Inglesa, Ericsson, Instituto Itaú Cultural, Laboratório Sabin, Magazine Luiza, Prezunic, Quintiles Brasil e Zanzini Móveis. Todas estas são exemplo de excelência e inspiração para as gestoras ou quem sonha com isso. O mercado de trabalho pode não ser um mar de rosas para as mulheres, mas juntas e se auxiliando, a força se multiplica para que o combate para com os preconceitos e as disparidades diminuam a cada dia.

E por falar de um assunto tão importante, nesse mês teremos um webinar com a Luara Canobre, Gerente de Negócios na Squid, sobre: “A Liderança Feminina na Atualidade”, inscreva-se agora mesmo clicando aqui.


Cristina Kerr – Diretora executiva da CKZ Eventos e idealizadora do Fórum Mulheres em Destaque e do Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. www.ckzeventos.com.br

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